O ambulatório de transfusão do STS realiza diversos procedimentos com foco no tratamentos dos pacientes hematológicos e onco-hematológicos, tais como:
– PLASMAFÉRESE TERAPÊUTICA
A plasmaférese (ou plasmaférese) é um tratamento médico no qual usamos uma máquina para remover elementos do plasma sanguíneo que possam ser responsáveis por algumas doenças.
Doenças como mieloma múltiplo, miastenia gravis e a síndrome de Guillain-Barré são provocadas por anticorpos nocivos que estão presentes no plasma, sendo, portanto, passíveis de serem tratadas com sessões de plasmaférese.
– LEUCOAFERESE TERAPÊUTICA
Às vezes, um número muito elevado de células leucêmicas provocam problemas na circulação normal do sangue. A quimioterapia só diminui a quantidade de células após alguns dias da primeira dose. Assim, a leucoferese pode ser realizada antes da quimioterapia. Neste procedimento, o sangue passa através de uma máquina especial que remove os glóbulos brancos, incluindo as células leucêmicas e retorna o resto das células sanguíneas e de plasma de volta para a corrente sanguínea.
– SANGRIA TERAPÊUTICA
A sangria terapêutica é um procedimento de retirada de uma quantidade de sangue, com a finalidade de aliviar alguns sinais e sintomas, ou na profilaxia de doenças relacionadas.
O principal objetivo é controlar o aumento da viscosidade sanguínea nas eritrocitoses (aumento das células vermelhas do sangue) e reduzir o conteúdo total de ferro nas situações de acúmulo de ferro hereditário (Hemocromatose).
– COLETA DE HEMOCOMPONENTES POR AFÉRESE (PLAQUETAS, HEMÁCIAS, GRANULÓCITOS)
Durante a doação por aférese o sangue é retirado do braço do doador, passa por um kit estéril e descartável, instalado em um equipamento separador de células, através de uma centrifugação. O sangue não entra em contato com a máquina. O componente desejado é drenado para uma bolsa de coleta e os demais componentes vão retornando continuamente ao doador.
– FENOTIPAGEM ERITROCITÁRIA ESTENDIDA DE PACIENTES E DOADORES, QUE ABRANGE OS SISTEMAS RH/KELL, KIDD, DUFFY, MNSS, LEWIS, LUTHERAN.
É uma tipagem sanguínea completa, com a caracterização de todos os antígenos eritrocitários, como os demais antígenos dos sistema Rh (C, c, Cw, E, e), Kell e outros sistemas, além do ABO e Rh(D), possibilitando uma transfusão totalmente compatível. Serve para evitar a sensibilização e o desenvolvimento de anticorpos irregulares no receptor de sangue.
– TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTES AMBULATORIAL E INTRA-HOSPITALAR
Transfusão de hemocomponentes em hospitais aos quais o STS possui agência transfusional em suas instalações. Também realizamos transfusão de hemocomponentes no ambulatório de transfusão localizado na Sede do STS.
– TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTES DESLEUCOCITADOS
A desleucotização significa a remoção dos leucócitos do hemocomponente e é realizada como prevenção de complicações relacionadas à transfusão de hemocomponentes alogênicos (quando o doador e o receptor são pessoas diferentes), devido à exposição do receptor aos leucócitos do doador. A indicação de sangue desleucotizado ocorre principalmente em pacientes com profilaxia de reações febris não hemolíticas, candidatos a transplante de rim, hemoglobinopatias em transfusão regular (talassêmicos, falciformes, entre outros) e candidatos potenciais a TMO (transplante de medula óssea).
– TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTES IRRADIADOS
A irradiação é a inativação dos linfócitos por raios gama, realizada para prevenção da doença do enxerto versus hospedeiro, associada à transfusão imunológica, onde ocorre a rejeição dos linfócitos do doador de sangue com o paciente. A indicação de sangue irradiado ocorre principalmente em receptores de transplante, imunodeficiências congênitas, doenças onco-hematológicas e transfusão neonatos.