Quando falamos em pagamento, estamos nos referindo ao pagamento dos processos pelo qual o sangue passa, antes de ser transfundido, e não pelo sangue (matéria-prima) que foi doado. O SUS, o convênio, ou o próprio paciente pagam pelos exames realizados no sangue, além do material utilizado no processamento, armazenamento e infusão do sangue que foi anteriormente doado.

Independente de quem tenha sido o doador, devem ser feitos os exames para as doenças transmissíveis pelo sangue (por exemplo AIDS, HEPATITES B e C, SÍFILIS e outras), testes de compatibilidade entre doador e receptor e várias outras análises são realizadas naquele sangue doado. Isso irá garantir uma transfusão segura e de qualidade.

Todo sangue doado será utilizado em algum paciente, portanto o estoque precisa ser reposto diariamente para suprir a necessidade de uma nova transfusão. Se doadores não forem encaminhados para o banco de sangue, corremos o risco de não conseguirmos suprir essa demanda.

O pagamento das transfusões pode ocorrer através de repasse dos convênios, SUS ou até mesmo particular.

Sim, o STS atende diversos hospitais em Salvador e região metropolitana e é conveniado ao SUS para atendimento em alguns destes hospitais.

O próprio convênio do paciente é que será responsável em repassar os valores referentes aos custos com uma transfusão de sangue para o STS.

Nesse caso, o paciente ou os familiares irão arcar com os custos da transfusão realizada. O STS entrará em contato para negociar valores e formas de pagamento.

Ao doar sangue saímos com a certeza de que fizemos algo de bom para alguém, de maneira altruísta e consciente da ação praticada. Receberemos em troca a gratidão de pacientes, familiares e amigos por ter salvado a vida de alguém, ou por minimizar o sofrimento de muitos. Além disso, no Brasil, conforme legislação vigente para serviços de hemoterapia, é proibido qualquer tipo de remuneração para doação de sangue.

Sim, o doador tem os seguintes benefícios.

• Atestado de Doação;
• Dispensa do Dia de Serviço conforme Lei Nº 1075 de 27/03/1950;
• Isenção de Taxa de Concurso Público (conforme edital);
• O trabalhador sob o regime CLT poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário, por 1dia, em cada 12m de trabalho (art. 473 da CLT);
• Os servidores públicos, podem se ausentar do serviço por 1 dia, sem limite anual de doações (art. 97 da Lei nº 8.112/1990);
• Carteira de Doador;

Não. Você pode doar quantas vezes quiser, desde que esteja em condições físicas para isso. No entanto, é importante respeitar um intervalo mínimo entre as doações, necessário para que o organismo reponha o sangue doado.

O intervalo entre doações recomendado é de 60 dias, para os homens, 90 dias para as mulheres. Portanto, em condições normais, as mulheres podem doar 3 vezes e homens 4 vezes no período de 12 meses.

Sim. O corpo repõe a quantidade de sangue coleta em um prazo de 24 horas.

NÃO. Todo o material utilizado para a doação é descartável, só podendo ser utilizado uma única vez. Ao doar sangue, observe que a bolsa é retirada da embalagem no momento da sua doação.

Não. O sangue de uma pessoa normal tem uma densidade própria, que se mantém sempre a mesma, permanecendo igualzinho ao que era antes da doação.

Não. Não engorda, nem emagrece, nem enfraquece o doador.

Na verdade, nenhuma alteração ocorre em sua saúde, o mesmo não se pode dizer de quem o recebe, pois ele recebe uma nova chance de viver!